quarta-feira, 30 de abril de 2014

Resenha.

RESENHA: PRO DIA NASCER FELIZ
Pro dia Nascer Feliz (2006) é um documentário de João Jardim, que retrata a realidade vivida por muitos adolescentes de diferentes escolas e estados. Percebemos ainda uma diferença significativamente ente a escola publica e a privada. 
Marani, Pernambuco- Escola Dias Lima: A escola apresentada neste documentário, esta localizada em uma cidade muito carente, que encontra muitos problemas de infraestrutura nas escolas, e que ha uma carência grande de professores e transportes, entretanto podemos notar que alguns alunos gostam de estar nesta escola, que sabem as dificuldades que tem, mais a defende.
Em Duque de Caxias, Rio de Janeiro- Colégio Estadual Guadalajara: A situação nesta escola é bem critica, como é situada em uma região com altos índices de drogas, a falta de professores é um dos fatores que prejudicam o aprendizado.
Nesta escola o documentário enfoca a vida escola de um aluno Douglas que com o tempo veio a melhorar o seu convívio na escola e como o conselho escolar se posicionou a respeito deste aluno, dando lhe uma oportunidade de recuperação. Vimos o quanto é importante as atividades educacionais em classe e extraclasse, estas atividades tem a capacidade de modificar a forma de como este adolescente vem a agir no futuro.
Itaquaquecetuba, São Paulo – Escola Estadual  Parque Piratininga II: É uma escola com a situação significativamente melhor que as anteriores, os alunos gostam da escola, porém como as outras ainda há falta de professores, recaindo sobre os professores substitutos toda a responsabilidade.
Bairro Alto de Pinheiro, São Paulo- Colégio Católico de Santa Cruz: Nesta escola não têm problemas com a infraestrututa, por ser uma escola de classe média alta, entretanto pode se notar certo preconceito que os alunos têm para com os menos favorecidos e uma desestruturação familiar.
São Paulo - Levi Carneiro: Esta é uma escola de classe média baixa e o seu maior problema é o tráfico de entorpecente, a maioria dos pais dos alunos que se misturam com o crime ou mães traficantes ou espancadas o que vem a gerar um caos nas famílias destes adolescentes.
Vemos no filme e, em particular, cada escola, nos mostra que as diferenças existem. Vamos encontrar falhas na estrutura das escolas de todas as classes, onde muitas vezes, essa escola não está preparada para lidar com as diversas situações que o adolescente traz consigo.
Nota se que há um comodismo fora do normal no processo educativo e uma “maquiação” dos problemas encontrados, onde não se faz muito esforço para resolvê-los de vez, apenas procuram um jeito de maquiar a situação ou apenas passam a ignorar os problemas existentes.
Ficha Técnica:

Título Original: Pro Dia Nascer Feliz.
Origem: Brasil, 2006.
Direção: João Jardim.
Roteiro: João Jardim.
Produção: Flávio R. Tambellini e João Jardim.
Fotografia: Gustavo Hadba.
Edição: João Jardim.
Música: Dado Villa-Lobos.


Resenha feita tendo como base o filme Pro Dia Nascer Feliz disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=g5W7mfOvqmU Acessado em: 28-04-2014.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

SUGESTÕES PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO

1 – Usar de modo eficiente o tempo em sala de aula
Muitas das medidas que poderiam causar grande transformação na sala de aula não acarretariam em gasto algum. Usar de maneira eficiente o tempo em que alunos já estão na escola é uma delas.
Estudo do Banco Mundial divulgado no ano passado, realizado a partir da observação in loco de pesquisadores da instituição, mostrou que apenas 66% do tempo de sala de aula no Brasil é gasto efetivamente com o ensino.
Outros 34% são desperdiçados com atividades burocráticas, como chamada, a cópia de deveres de casa ou pedindo disciplina. A cota de “desperdício” em países da OCDE é de apenas 15%. Usar sabiamente o tempo em sala de aula é uma das mais baratas e eficientes maneiras de melhorar a educação no Brasil.
2 – Abandonar ideia de que só vale agir com mais dinheiro
Virou moda no Brasil pensar que os problemas da educação só serão resolvidos se houver muito mais dinheiro para o setor. Nesta linha, a principal bandeira da União Nacional dos Estudantes e de alguns parlamentares é a destinação imediata de 10% do PIB para a educação.
O país que mais investe no mundo hoje, a Islândia, despeja apenas 7,8% de sua riquezas.
“É um fetiche por um número redondo”, afirma Gustavo Ioschpe, economista especialista em educação.
O problema real desta ideia é que causa uma aparente paralisia dos envolvidos para as melhoras que podem – e devem – ser efetuadas agora. Enuanto a agenda quantitativa é perseguida com lobby no Congresso, a qualitativa fica esquecida por professores e gestores que compram a ideia de que só mais verba pode melhorar a educação no Brasil.
3 – Universalizar a educação de verdade
Nas últimas duas décadas, o Brasil quase conseguiu universalizar a educação pública em um processo notável e propalado pelos governantes de plantão.
A palavra universalizar, no entanto, esconde ainda um montante de 3,8 milhões de crianças e jovens entre 4 e 17 anos fora da escola, segundo dados do Movimento Todos pela Educação.
O problema é concentrado no universo de crianças entre 4 e 5 anos e jovens acima de 14 anos. No meio deles, a educação é quase universalizada. Rumo a uma educação de qualidade, o Brasil deve avançar mais.
4 – Reformular o Ensino Médio
Do estado periclitante da educação brasileira, nenhum é tão ruim quanto do Ensino Médio. Entre as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a do ensino médio é a mais baixa: 3,1, de 10.
Parte das pessoas culpa o número de disciplinas ensinadas aos estudantes, 13; a outra, a maneira enciclopédica, que tenta ser passada de maneira mais profunda que o necessário.
Escreveu em um blog um aluno bolsista da Fundação Estudar, quando estudava nos Estados Unidos: “Aqui o aluno não tem que aprender Matemática, Biologia ou Geografia em detalhe”, constatou.
O fato é que o assunto voltou à tona recentemente, quando o Ministro da Educação, Aloízio Mercadante, mostrou disposição de mudar o ensino médio, tornando-o mais multidisciplinar e integrado.
5 – Garantir escolas com infraestrutura decente
Tem razão a garota Isadora Faber, de 13 anos, que desde agosto ficou famosa ao denunciar a condição precária de sua escola pela página no Facebook Diário de Classe. É dela a foto ao lado.
Embora haja exemplos pontuais de professores que conseguiram arrancar um bom desempenho de crianças e jovens em escolas em péssimas condições, é unânime entre educadores, apoiados em pesquisas, que uma infraestrutura adequada, com lousas e giz (ou caneta), instalações cuidadas e carteiras, sem falta de materiais necessários ao aprendizado, acarretam em melhor resultados dos alunos.

Acabar com a desigualdade entre escolas públicas bem cuidadas e outras caindo aos pedaços, com falta de materiais, é dar oportunidades equânimes aos brasileiros de todas as regiões.
Disponível em: http://canaldoensino.com.br/blog/45-sugestoes-para-melhorar-a-educacao-no-brasil Acessado em: 24-07-2014.

Ensino superior na atualidade.

O SISTEMA DE ENSINO SUPERIOR NO CONTEXTO ATUAL
O Brasil é hoje a décima maior economia do mundo, possuindo dimensões de proporções continentais, ou seja, sua extensão territorial equivale a 8,5 milhões de quilômetros quadrados, e sua população ultrapassa o número de 183 milhões de habitantes, que cresce numa taxa anual de 1,31%. Nessa realidade, estão inseridas as instituições de Ensino Superior, que compõem um sistema complexo, diversificado, em constante mudança e expansão e que está prestes a aprovar um novo documento que rege a sua própria reforma universitária.  Para que se possa analisar o sistema de Ensino Superior brasileiro, tem-se que entender as divisões e classificações que lhe são atribuídas. Importante salientar que é muito comum ocorrer grande confusão na nomenclatura das instituições de Ensino Superior, uma vez que as definições nem sempre dão conta da missão e do caráter das instituições e, principalmente, porque nem todas as instituições são universidades.

Os debates sobre esse tema, via de regra, reduzem-se a uma mera distinção entre “públicas” e “privadas”, colocando todas as instituições como iguais na sua natureza institucional e missão, o que, na realidade, acaba por ignorar a diversificação e a riqueza desse sistema educacional.Está claro que, se aceita como realidade a riqueza e a diversidade das instituições de Ensino Superior, então se torna também necessário entender o porquê da necessidade de estabelecerem-se algumas classificações, não com o objetivo de enquadrar o sistema nacional de Ensino Superior, mas, acima de tudo, para poder respeitar e entender a identidade, a missão e a finalidade de cada instituição, dentro das  diferentes realidades nas quais elas estão inseridas.

Formação de professores

A Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica - DEB atua em duas linhas de ação:
a.                  Na indução à formação inicial de professores para a Educação Básica, organizando e apoiando a oferta de cursos de licenciatura presenciais especiais, por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor.
b.                  No fomento a projetos de estudos, pesquisas e inovação, desenvolvendo um conjunto articulado de programas voltados para a valorização do magistério.

Bases Educacionais

O conjunto dos programas insere-se em uma matriz educacional que articula três vertentes: formação de qualidade; integração entre pós-graduação, formação de professores e escola básica; e produção de conhecimento. Na base de cada ação da DEB está o compromisso da CAPES de valorizar o magistério da educação básica.
Os programas mantêm um eixo comum que é a formação de qualidade, em um processo intencional, articulado e capaz de se retroalimentar, gerando um movimento progressivo de aperfeiçoamento da formação docente.
Disponível em: http://www.capes.gov.br/educacao-basica Acessado em: 24-04-2014.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A educação no Brasil.


Mudar o processo educacional brasileiro exige grande esforço, ainda mais em um País que teve um despertar tardio para a importância da educação em seu desenvolvimento.
O esforço é conjunto, pois, na educação básica, o sistema funciona em regime de colaboração entre a União, Estados, Distrito Federal e municípios. Cada Estado e cada município tem autonomia de seu sistema de ensino, cabendo à União estabelecer diretrizes e apoiar técnica e financeiramente os entes federados na cruzada pela educação com mais acesso, garantindo ao estudante uma trajetória regular e de qualidade.
Em outra dimensão, o esforço é conjunto porque envolve uma gama de atores: professores, gestores, os demais profissionais de educação, as famílias, os estudantes e a sociedade. Sabemos que as políticas públicas educacionais surtem efeito em médio e longo prazo. O investimento na construção de escolas de educação infantil trará retorno para o Brasil daqui a 20 anos. Isso porque uma criança que tem acesso a essa escola terá mais chance de concluir a educação básica na idade própria e de se tornar um profissional mais qualificado.
Por isso devemos enxergar os dados do Censo da Educação Básica de 2013 com dois olhares. O primeiro é o de que ainda temos muitos desafios pela frente. O segundo, o de que devemos destacar os bons resultados dos esforços conjuntos. Eles mostram que a educação básica no país avançou.
O crescimento de 7,5% nas matrículas das creches está associado a uma política de financiamento, por meio do Fundeb, e de investimento em infraestrutura para receber esse público. O governo federal tem como meta contratar a construção de 6.000 creches até o final deste mandato da presidenta Dilma, e o que foi feito até agora já permitiu que o atendimento aumentasse 73% de 2007 para 2013.
No ensino fundamental, a redução de matrículas significa que o fluxo escolar melhorou. Outra boa notícia é a ampliação da educação em tempo integral. De 2010 para 2013, houve um crescimento de 139%, com o número de matriculados saltando de 1,3 milhão para 3,1 milhões. Só no ano passado, esse aumento foi de 45%. É importante ressaltar que, dos 3,1 milhões de matrículas, 3,07 milhões foram na rede pública. O MEC (Ministério da Educação) tem repassado, em média, R$ 2 bilhões por ano para a ampliação da jornada escolar.
A partir do programa Mais Educação-Educação em Tempo Integral, que se revelou uma estratégia bem-sucedida do MEC para a implantação da jornada integral nas redes públicas, podemos acreditar que é factível a meta do Plano Nacional de Educação – que espera aprovação no Congresso Nacional – de termos 25% dos alunos em tempo integral nos próximos dez anos.
Na educação profissional, saímos de 780 mil matrículas em 2007 para 1,44 milhão em 2013, um crescimento de 85%. Para isso, diversas políticas e ações foram determinantes. A expansão das redes federal e estaduais de educação profissional, científica e tecnológica foi uma delas. Outra foi o Pronatec, prioridade do governo da presidenta Dilma, que chegará ao fim deste ano com 8 milhões de matrículas, sendo 2,4 milhões no ensino técnico.
Após a inclusão recente de milhões de estudantes, o ensino médio tem hoje novos desafios. O aperfeiçoamento do currículo e a formação de professores são pontos que já estamos enfrentando. O avanço passa também pela possibilidade de profissionalização, oferecendo aos jovens, além da escolarização, qualificação para o trabalho.
O Censo mostra que as políticas públicas estão dando resultados, mas nos desafia a avançar na busca da melhoria da qualidade da educação para garantir o desenvolvimento sustentável do País.
Fonte:

quinta-feira, 17 de abril de 2014

LER MAS NÃO COMPREENDE, O QUE PODE SER?

O ANALFABETISMO FUNCIONAL
Por Paulo Botelho
O Analfabetismo Funcional constitui um problema silencioso e perverso que afeta as empresas. Não se trata de pessoas que nunca foram à escola. Elas sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, mas não conseguem compreender a palavra escrita. Bons livros, artigos e crônicas, nem pensar! Computadores provocam calafrios e manuais de procedimentos são ignorados; mesmo aqueles que ensinam uma nova tarefa ou a operar uma máquina. Elas preferem ouvir explicações da boca de colegas. Entretanto, diante do chefe - isso quando ele é mesmo um chefe - fingem entender tudo, para depois sair perguntando aos outros o que e como deve ser realizado tal serviço. E quase sempre agem por tentativa e erro. O meu caro leitor deve estar imaginando que esse problema afeta apenas uma parcela mínima da população. Não é verdade. Calcula-se que, no Brasil, os analfabetos funcionais somem 70% da população economicamente ativa. No mundo todo há entre 800 e 900 milhões deles. São pessoas com menos de quatro anos de escolarização; mas pode-se encontrar, também, pessoas com formação universitária e exercendo funções-chave em empresas e instituições, tanto privadas quanto públicas! Elas não têm as habilidades de leitura compreensiva, escrita e cálculo para fazer frente às necessidades de profissionalização e tampouco da vida sócio-cultural.
A queda da produtividade provocada pela deficiência em habilidades básicas resulta em perdas e danos da ordem de US$ 6 bilhões por ano no mundo inteiro. Por que? Porque são pessoas que não entendem sinais de aviso de perigo, instruções de higiene e segurança do trabalho, orientações sobre processo produtivo, procedimentos de normas técnicas da qualidade de serviços e negligência dos valores da organização empresarial. Eis aí o "Calcanhar de Aquiles" de tantas organizações: Declaração e Prática de Valores. E o que são esses Valores? São crenças e princípios que orientam as atividades e operações de uma empresa, independente de seu porte ou ramo de atividade. Seus dirigentes devem mostrar, na prática, que os sistemas, procedimentos e atitudes comportamentais são respeitados e coerentes com os valores estabelecidos em função de seus clientes e da ética dos negócios. Se não for assim, os resultados serão desastrosos. Quem não se lembra de manchetes de jornais mencionando "problemas inesperados" que abalaram a imagem de tantas empresas? Um defeito no chip Pentium da Intel levou-a a substituir o produto no mercado. Um número desconhecido de cápsulas de Tylenol contaminado com cianureto mata oito pessoas nos Estados Unidos; a Johnson & Johnson retira todos os frascos do mercado americano e tem um prejuízo de US$ 100 milhões!  Alguém tem dúvida de que tais exemplos, entre tantos, não sejam efeitos da ignorância?
Para que o analfabetismo funcional se erradique só existe uma saída: educar e treinar para a qualidade. E qualidade não tem custo; é investimento. O custo da qualidade é a despesa do trabalho errado, mal feito, incompleto, sem profissionalismo. É o custo do analfabetismo funcional!
Disponível em: http://www.guiarh.com.br/z3.htm Acessado em: 17-04-2014.

Gestão Escolar


Trabalhando os conceitos e definições de gestão escolar
A gestão escolar se constitui em uma dimensão e um aspecto de atuação dos seus agentes (diretores, supervisores, coordenadores, professores, pais, alunos, comunidade, etc.) que objetiva promover a organização, a estrutura, o planejamento, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o crescimento e avanço das questões socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino que são as escolas.
Considerando as origens terminológicas das palavras, a palavra gestão ganha um significado que enriquece o termo gestão escolar e confirma o que está descrito acima. Para Cury (2002, p.165), gestão "(...) é a geração de um novo modo de administrar uma realidade e é, em si mesma, democrática já que traduz pela comunicação, pelo desenvolvimento coletivo e pelo diálogo".
Isso só confirma que na gestão escolar a atuação intensa dos agentes escolares é o que valida processo de desenvolvimento para o avanço da escola.
A importância da gestão escolar para o sucesso dos alunos
Vivemos diante de diversas dificuldades que a escola apresenta na sociedade desde as políticas públicas implementadas até aos conflitos existentes internos.
É necessário considerar a escola como o espaço próprio da difusão do conhecimento sistematizado e formal. A escola é a instituição que foi criada para a socialização do saber sistematizado. Para que a escola avance nos seus objetivos primordiais que dentre eles está à aprendizagem daqueles para quem foi criada ? crianças, jovens, adultos, é necessário que exista uma boa gestão por trás deles.
Na gestão é importante a participação de todos os agentes que contribuem de forma direta ou indireta nos processos de organização da escola. O sucessor escolar dos alunos está inteiramente relacionado com a gestão da escola. Para VIEIRA (2007):
(...) o sucesso de uma gestão escolar, em última instância, só se concretiza mediante o sucesso de todos os alunos. Daí porque é preciso manter como norte a gestão para uma comunidade de aprendizes.

É importante compreender que o sucesso escolar justifica a gestão democrática, pois o trabalho realizado é feito por todos os setores que auxiliam a escola desde o professor ao pai do aluno.
Não basta, pois, apenas incluir. É necessário o trabalho e a busca pela qualidade que se expressa de maneira ou de outra nos resultados (indicadores) que serão obtidos pela escola.
Organização e gestão da escola
Como está organizada a escola nos dias de hoje? A maneira como está organizada a escola vem de concepções e estudos acerca da escola como uma instituição que requer vários elementos constitutivos no processo organizacional e elementos no processo técnico-administrativo da escola. A maioria das escolas no Brasil tem na sua organização aproximações com relação à organização empresarial, com concepções objetivas, funcionalistas e burocráticas.
Existe uma distinção entre estudos que trabalham com enfoques bem diferentes a respeito da organização e gestão da escola. Na realidade existem duas concepções. Um enfoque científico-racional e um enfoque crítico, de cunho sócio-político. A primeira concepção vê a organização da escola como sendo tomada uma realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente, ou seja, pode ser planejada, organizada, controlada, de modo a alcançar maiores indicadores de eficácia e eficiência. A maioria das escolas atua nesse modelo de organização. Tem organogramas de cargos e funções, normas e regulamentos. Este é o modelo mais comum de funcionamento da organização escolar. A segunda vê a organização da escola como um sistema de agregação de pessoas, onde existe uma intencionalidade de trabalhar com as interações sociais que acontecem dentro e fora da escola. A organização seria uma construção social atribuída aos professores, alunos, pais e integrantes da comunidade mais próxima. (LIBÃNEO, 2001).