O processo metabólico dos lipídios está relacionado à quebra
dos carboidratos e da gordura, dois elementos fundamentais da diabetes
mellitus. O metabolismo lipídico ocorre no pâncreas e a maioria das etapas
desse processo é regulada pela insulina. Problemas com a insulina, relacionados
tanto à diabetes tipo 1 quanto à diabetes tipo 2, podem causar um impacto
profundo no processo metabólico dos lipídios.
Entende-se que, uma vez que a
insulina opera um papel tão importante no metabolismo dos carboidratos, ela
também afetará o metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese dos ácidos
graxos no fígado, quebra das gorduras no tecido adiposo e absorção de gorduras.
Açúcar em excesso, devido à deficiência de insulina, é armazenado no tecido
adiposo na forma de triglicerídeos (um tipo de lipídio).
De forma geral, a
insulina afeta todo o metabolismo de carboidratos (“açúcares no sangue”), dos
ácidos graxos (causando acidoses e aterosclerose) e das proteínas (capacidade
diminuída de síntese).
A
insulina, sempre que houver excesso de carboidratos, estará presente. Ela
desempenha papel importante no armazenamento de substâncias energéticas: um
aumento de glicose originará, via insulina, formação de glicogênio no fígado.
Haverá também formação de ácidos graxos e seu armazenamento nos tecidos
adiposos, além de inibição da proteólise.
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